terça-feira, 12 de maio de 2015

A raiva na codependência

Quantas vezes você não negou a sua própria raiva? Fomos orientados, desde a infância, a conter os nossos instintos raivosos. Ensinaram-nos que era feio senti-la, expressá-la, mas não nos disseram o que fazer com ela. Crescemos assim, e a raiva, por sua vez, foi encontrando pequenas brechas para se manifestar, sempre em explosões inadequadas, quando a pressão já não podia ser suportada.
Que conflito! Ter que negar a existência de uma emoção. Afinal, a raiva é uma emoção e, como qualquer outra, precisa ser sentida, acolhida e direcionada para o melhor caminho. Sua energia é potente. Para o bem e para o mal. Conhecemos os seus efeitos e, muitas vezes, usamos os nocivos para destruirmos a nós mesmos, principalmente na codependência.

São os efeitos nocivos da raiva que nos levam aos comportamentos destrutivos que adotamos nesta vivência. Quando dizemos não a nós mesmos, dizendo sim aos outros, quando não respeitamos os nossos limites, quando alimentamos a nossa culpa, o nosso medo, quando nos colocamos em situações de risco, degradantes, humilhantes, estamos sempre alimentando os efeitos nocivos da raiva.
Como podemos fazer diferente?
Se estamos diante de uma emoção que produz energia potente, como poderíamos começar a usufruir os efeitos benéficos desta energia? Como acolher a emoção, permitir que ela venha e depois direcioná-la para uma ação construtiva?
Reflita sobre isso! Construa o que funciona em sua vida e comece a fazer diferente,

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