terça-feira, 3 de maio de 2011

Codependência e amor

Na vivência com nossos entes queridos, quando estamos adoecidos com o transtorno da codependência, já não sabemos mais o que codependência e o que é amor. Afinal, nosso amor está adoecido.
Fazemos demais, quando deveríamos impor limites. Falamos demais, quando deveríamos calar. Assumimos responsabilidades demais, quando deveríamos compartilha-lás. Tudo por não saber a forma certa de amar.
Achamos que não amamos mais, pois estamos cheios de raiva. Desejamos que eles sumam, pois estamos cheios de vergonha. Rogamos que eles melhorem, pois não suportamos mais o peso da culpa.
Com o desligamento emocional, que inclui ou não ou afastamento físico, podemos começar a perceber o que é transtorno e o que é amor. Começamos a adquirir atitudes mais firmes, onde nosso amor começa a tomar uma forma mais saudável, mais próxima do que é amar corretamente.
Com esse amor que nasce, podemos causar mudanças em nosso ente querido, afinal, esse amor verdadeiro é  o que realmente transforma.
Portanto, não desista nunca de amar, mas desenhe o seu amor, de à ele um novo formato, uma nova vida.

2 comentários:

  1. Eu, que já fui codependente, e acho até que carregarei comigo, para o resto da vida, alguns traços dessa doença, me vi em cada uma das linhas escritas e concordo, deixamos de saber se ainda amamos, se estamos juntos devido ao sentimento de culpa, ou até mesmo porque o fato de saber que a outra parte "necessita" da gente, não nos permite nos curarmos dessa doença. Eu chego a dizer que é de fato, algo egoísta...

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  2. Maravilhoso esse artigo! Me identifico... Sou uma co-dependente em recuperação!
    Estou relatando a história de amor e dor de quem ama um dependente químico, diariamente. Convido todos a visitarem o blog www.amandoumdependentequimico.blogspot.com
    Talvez seja a sua história também...

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